A presidente Dilma Rousseff recebeu líderes dos partidos aliados no Palácio da Alvorada. Participaram do encontro representantes do Partido da República (PR), envolvido nas denúncias de superfaturamento que derrubaram a cúpula do Ministério dos Transportes.
A presidente Dilma fez chegar aos líderes a informação de que não pretende recuar da decisão de demitir Luiz Antônio Pagot da direção-geral do DNIT.
Pagot foi afastado por causa do escândalo no ministério e tirou férias. Mas, em depoimento no Congresso, disse que gostaria de voltar ao cargo.
O novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, prometeu nesta terça-feira promover mudanças na pasta, como demissão de funcionários, a fim de evitar novos casos de corrupção. Passos assumiu o comando do ministério depois da demissão de Alfredo Nascimento por envolvimento em um esquema de propina que desviava recursos para o caixa de campanha do PR.
O ministro disse que estuda implantar um sistema em que os preços das obras sejam definidos de forma geral para evitar a necessidade de novos contratos - os chamados aditivos, que acarretam recursos extras. “Quando há um preço global é diferente, eu defino o objeto que quero, dou todas as execuções e vou pagar por aquele objeto com um valor fechado”. Hoje o pagamento das construções é realizado de acordo com o preço unitário de diversos itens, medidos periodicamente no andamento das obras.
Passos minimizou, por outro lado, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontam irregularidades em centenas de obras de rodovias e ferrovias. "É natural que, a partir das avaliações que são feitas pelos órgãos de controle, sejam identificados pontos a serem retificados, encontradas irregularidades. O Dnit tem mais de mil contratos, não estamos falando de vinte ou quarenta".
O ministro disse que estuda implantar um sistema em que os preços das obras sejam definidos de forma geral para evitar a necessidade de novos contratos - os chamados aditivos, que acarretam recursos extras. “Quando há um preço global é diferente, eu defino o objeto que quero, dou todas as execuções e vou pagar por aquele objeto com um valor fechado”. Hoje o pagamento das construções é realizado de acordo com o preço unitário de diversos itens, medidos periodicamente no andamento das obras.
Passos minimizou, por outro lado, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontam irregularidades em centenas de obras de rodovias e ferrovias. "É natural que, a partir das avaliações que são feitas pelos órgãos de controle, sejam identificados pontos a serem retificados, encontradas irregularidades. O Dnit tem mais de mil contratos, não estamos falando de vinte ou quarenta".
Em seis meses de governo Dilma, já houveram 4 trocas ministeriais, e muitos outros problemas. Dois caíram, dois trocaram de pasta, e dois estão com o rabo preso. Vamos falar um pouco deles:
-Palocci estava muito bem antes de voltar a Brasília, estava milionário com sua consultoria. Mas voltou ao governo e o crescimento patrimonial espantoso levantou suspeitas de que o braço-direito da presidente autou como lobista.
-Sem o principal articulador político do governo, a presidente se viu novamente em apuros. Luiz Sérgio, ministro de Relações Institucionais, tinha poderes limitados. Dilma Roussef evitou mais uma demissão: preferiu rebaixar o petista a ministro da Pesca. Luiz Sérgio trocou de cargo com Ideli Salvatti.
-A paz aparente durou pouco tempo. Aloizio Mercadante, responsável pela pasta de Ciência e Tecnologia, também ficou exposto por uma revelação feita por VEJA. Foi ele quem ordenou a compra do falso dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio também respingou em Ideli Salvatti: então senadora, ela ajudou a espalhar o material para a imprensa.
-Mercadante e Ideli continuam sob fogo da oposição. O primeiro deve ir à Câmara dos Deputados se explicar. A segunda é alvo de requerimentos de convocação, mas os governistas atuam para blindar a petista.
-O último escândalo teve um desfecho nesta quarta-feira. Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, deixou o cargo depois que VEJA revelou o funcionamento de um grande esquema de corrupção na pasta. Dilma ainda protelou a demissão por quatro dias.
Houve também episódios que não chegaram a derrubar ministros. Ana de Hollanda, da Cultura, foi flagrada usando verba pública para passar o fim de semana no Rio de Janeiro, onde tem casa. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.
Pedro Novais havia aproveitado verba da Câmara dos Deputados para custear uma farra coletiva em um motel de São Luís. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.
Fernando Haddad, campeão de trapalhadas também no governo Lula, manteve a média na nova gestão. Defendeu a distribuição de um livro que ensina crianças a falar errado e se contradisse ao tentar justificar a distribuição do chamado "kit-gay".
-Sem o principal articulador político do governo, a presidente se viu novamente em apuros. Luiz Sérgio, ministro de Relações Institucionais, tinha poderes limitados. Dilma Roussef evitou mais uma demissão: preferiu rebaixar o petista a ministro da Pesca. Luiz Sérgio trocou de cargo com Ideli Salvatti.
-A paz aparente durou pouco tempo. Aloizio Mercadante, responsável pela pasta de Ciência e Tecnologia, também ficou exposto por uma revelação feita por VEJA. Foi ele quem ordenou a compra do falso dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio também respingou em Ideli Salvatti: então senadora, ela ajudou a espalhar o material para a imprensa.
-Mercadante e Ideli continuam sob fogo da oposição. O primeiro deve ir à Câmara dos Deputados se explicar. A segunda é alvo de requerimentos de convocação, mas os governistas atuam para blindar a petista.
-O último escândalo teve um desfecho nesta quarta-feira. Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, deixou o cargo depois que VEJA revelou o funcionamento de um grande esquema de corrupção na pasta. Dilma ainda protelou a demissão por quatro dias.
Houve também episódios que não chegaram a derrubar ministros. Ana de Hollanda, da Cultura, foi flagrada usando verba pública para passar o fim de semana no Rio de Janeiro, onde tem casa. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.
Pedro Novais havia aproveitado verba da Câmara dos Deputados para custear uma farra coletiva em um motel de São Luís. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.
Fernando Haddad, campeão de trapalhadas também no governo Lula, manteve a média na nova gestão. Defendeu a distribuição de um livro que ensina crianças a falar errado e se contradisse ao tentar justificar a distribuição do chamado "kit-gay".
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Ricardo Teixeira
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Ricardo Teixeira critica a Record e supervaloriza a Globo.
O presidente da CBF, o cartola Ricardo Teixeira insultou a imprensa com muitos palavrões na revista Piauí. Alfinetou que não se importa com notícias sobre enriquecimento ilícito e debochou dos meios de comunicação, como a Rede Record, entre outros, que insistem em levar a público as denúncias que são feitas contra o dirigente: “A imprensa brasileira é muito vagabunda”, disse o chefão da CBF, cargo que ocupa há 23 anos.
CBF ser uma empresa privada não dá o direito a Teixeira de fazer o que quiser. Se fosse assim, estaríamos voltando aos tempos da ditadura, que permitia a censura.
- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço.
CBF ser uma empresa privada não dá o direito a Teixeira de fazer o que quiser. Se fosse assim, estaríamos voltando aos tempos da ditadura, que permitia a censura.
- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço.
E com essas palavras tenho certeza do pouco valor que a mídia tem na visão dos tubarões. Isso é voltar a uma ditadura que não existe mais. Ninguém numa democracia pode ter esse tipo de postura. A imprensa no nosso país é livre. A Record faz um ótimo trabalho. Eu acho que ele não pensou no absurdo que ele disse.
Temos que mostrar para esses tiranos que a imprensa online ainda vai derrubar muitos deles. Vamos usar o poder da internet para desmascarar esses corruptos. A mídia já derrubou dois ministros só esse ano, isso é apenas o começo de muitas quedas. Mas o grande mafioso tem uma grande aliada, a emissora Globo.
- Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.Quando vê seu nome em matérias na Rede Record, Teixeira disse que fica até satisfeito. Se ele cumprir as ameaças, apenas a parceira Globo vai ter o direito de transmitir informações sobre a seleção brasileira e a Copa do Mundo de 2014.
- Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo.Esse é o retrato de uma nação corrupta. Vamos colocar os blogs como principal fonte de informação.
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