quinta-feira, 14 de julho de 2011 0 comentários

Dilma decide demitir Pagot do DNIT.

A presidente Dilma Rousseff recebeu líderes dos partidos aliados no Palácio da Alvorada. Participaram do encontro representantes do Partido da República (PR), envolvido nas denúncias de superfaturamento que derrubaram a cúpula do Ministério dos Transportes.
A presidente Dilma fez chegar aos líderes a informação de que não pretende recuar da decisão de demitir Luiz Antônio Pagot da direção-geral do DNIT.
Pagot foi afastado por causa do escândalo no ministério e tirou férias. Mas, em depoimento no Congresso, disse que gostaria de voltar ao cargo.
terça-feira, 12 de julho de 2011 0 comentários

Paulo Passos promoverá mudanças na pasta.

O novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, prometeu nesta terça-feira promover mudanças na pasta, como demissão de funcionários, a fim de evitar novos casos de corrupção. Passos assumiu o comando do ministério depois da demissão de Alfredo Nascimento por envolvimento em um esquema de propina que desviava recursos para o caixa de campanha do PR.

O ministro disse que estuda implantar um sistema em que os preços das obras sejam definidos de forma geral para evitar a necessidade de novos contratos - os chamados aditivos, que acarretam recursos extras. “Quando há um preço global é diferente, eu defino o objeto que quero, dou todas as execuções e vou pagar por aquele objeto com um valor fechado”. Hoje o pagamento das construções é realizado de acordo com o preço unitário de diversos itens, medidos periodicamente no andamento das obras.

Passos minimizou, por outro lado, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontam irregularidades em centenas de obras de rodovias e ferrovias. "É natural que, a partir das avaliações que são feitas pelos órgãos de controle, sejam identificados pontos a serem retificados, encontradas irregularidades. O Dnit tem mais de mil contratos, não estamos falando de vinte ou quarenta".
0 comentários

Seis meses, quatro trocas ministeriais.

Em seis meses de governo Dilma, já houveram 4 trocas ministeriais, e muitos outros problemas. Dois caíram, dois trocaram de pasta, e dois estão com o rabo preso. Vamos falar um pouco deles:


-Palocci estava muito bem antes de voltar a Brasília, estava milionário com sua consultoria. Mas voltou ao governo e o crescimento patrimonial espantoso levantou suspeitas de que o braço-direito da presidente autou como lobista.

-Sem o principal articulador político do governo, a presidente se viu novamente em apuros. Luiz Sérgio, ministro de Relações Institucionais, tinha poderes limitados. Dilma Roussef evitou mais uma demissão: preferiu rebaixar o petista a ministro da Pesca. Luiz Sérgio trocou de cargo com Ideli Salvatti.

-A paz aparente durou pouco tempo. Aloizio Mercadante, responsável pela pasta de Ciência e Tecnologia, também ficou exposto por uma revelação feita por VEJA. Foi ele quem ordenou a compra do falso dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio também respingou em Ideli Salvatti: então senadora, ela ajudou a espalhar o material para a imprensa.

-Mercadante e Ideli continuam sob fogo da oposição. O primeiro deve ir à Câmara dos Deputados se explicar. A segunda é alvo de requerimentos de convocação, mas os governistas atuam para blindar a petista.

-O último escândalo teve um desfecho nesta quarta-feira. Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, deixou o cargo depois que VEJA revelou o funcionamento de um grande esquema de corrupção na pasta. Dilma ainda protelou a demissão por quatro dias.

Houve também episódios que não chegaram a derrubar ministros. Ana de Hollanda, da Cultura, foi flagrada usando verba pública para passar o fim de semana no Rio de Janeiro, onde tem casa. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.

Pedro Novais havia aproveitado verba da Câmara dos Deputados para custear uma farra coletiva em um motel de São Luís. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.

Fernando Haddad, campeão de trapalhadas também no governo Lula, manteve a média na nova gestão. Defendeu a distribuição de um livro que ensina crianças a falar errado e se contradisse ao tentar justificar a distribuição do chamado "kit-gay".
0 comentários

Ricardo Teixeira critica a Record e supervaloriza a Globo.

O presidente da CBF, o cartola Ricardo Teixeira insultou a imprensa com muitos palavrões na revista Piauí. Alfinetou que não se importa com notícias sobre enriquecimento ilícito e debochou dos meios de comunicação, como a Rede Record, entre outros, que insistem em levar a público as denúncias que são feitas contra o dirigente: “A imprensa brasileira é muito vagabunda”, disse o chefão da CBF, cargo que ocupa há 23 anos.

CBF ser uma empresa privada não dá o direito a Teixeira de fazer o que quiser. Se fosse assim, estaríamos voltando aos tempos da ditadura, que permitia a censura.
- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço. 
E com essas palavras tenho certeza do pouco valor que a mídia tem na visão dos tubarões. Isso é voltar a uma ditadura que não existe mais. Ninguém numa democracia pode ter esse tipo de postura. A imprensa no nosso país é livre. A Record faz um ótimo trabalho. Eu acho que ele não pensou no absurdo que ele disse. 

Temos que mostrar para esses tiranos que a imprensa online ainda vai derrubar muitos deles. Vamos usar o poder da internet para desmascarar esses corruptos. A mídia já derrubou dois ministros só esse ano, isso é apenas o começo de muitas quedas. Mas o grande mafioso tem uma grande aliada, a emissora Globo.
- Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.

Quando vê seu nome em matérias na Rede Record, Teixeira disse que fica até satisfeito. Se ele cumprir as ameaças, apenas a parceira Globo vai ter o direito de transmitir informações sobre a seleção brasileira e a Copa do Mundo de 2014.
- Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo.
Esse é o retrato de uma nação corrupta. Vamos colocar os blogs como principal fonte de informação.
 
;